O CAOS
Dom Fernando Arêas Rifan*
As recentes manifestações - à parte os lamentáveis excessos, desordens e infiltrações dos que querem o pior, - mostram o lado positivo de os jovens, saindo de uma lamentável inércia, se entusiasmar por uma causa comum, fora deles mesmos, pelo bem da sociedade. Somos-lhes solidários nas justas causas e protestos. Mas é claro que devem sempre discernir sobre os limites da sua inconformidade e saber contra quem e o quê estão se manifestando.
“O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito” (Nota da CNBB, 21/6/2013).