sábado, 24 de dezembro de 2011

V. Et Verbum caro factum est. R. Et habitavit in nobis. (Jo 1, 14)

"No Natal, o nosso espírito abre-se à esperança, ao contemplar a glória divina escondida na pobreza de um Menino envolvido em panos e reclinado numa manjedoura: é o Criador do Universo, reduzido à impotência de um recém-nascido! Aceitar este paradoxo, o paradoxo do Natal, é descobrir a Verdade que liberta, o Amor que transforma a existência. Na Noite de Belém, o Redentor faz-Se um de nós, para ser nosso companheiro nas estradas insidiosas da História. Acolhamos a mão que Ele nos estende: é uma mão que não nos quer tirar nada, mas apenas dar." (Papa Bento XVI, mensagem Urbi et Orbi, 25 de dezembro de 2005).

Pode haver ser humano mais frágil do que uma criança, habitação mais simples do que uma gruta e berço mais precário do que uma manjedoura? Quão sublime atmosfera envolvia aquele cenário paupérrimo! O ambiente no qual nasceu o Menino Deus devia estar tão tomado pelo sobrenatural que, se alguém tivesse a dita de entrar naquela gruta, ficaria imediatamente arrebatado por toda sorte de graças.
Entretanto, a Criança que contemplamos deitada sobre palhas na gruta de Belém haveria de alterar completamente o rumo dos acontecimentos terrenos. Não é por acaso que se contam os anos a partir do Nascimento de Cristo, pois Ele, realmente, divide a História em duas vertentes. Antes d'Ele a humanidade era uma e depois passou a ser diametralmente outra. São duas histórias. Quase poderíamos afirmar serem dois universos! Cristo era o Varão prometido a Adão logo depois de sua queda, o Messias anunciado durante séculos pelos profetas. Mas a realidade transcendeu qualquer imaginação humana: quem poderia excogitar que Ele seria o próprio Deus encarnado?

Considerando as imponentes manifestações da natureza que acompanhavam as intervenções de Deus no antigo Testamento - o mar se abre, o monte fulmega, o fogo cai do céu e reduz cidades a cinzas -, resulta surpreendente constatar a humildade e discrição com que Cristo veio ao mundo. Não teria sido mais condizente com a grandeza divina que, na noite de Natal, sinais magníficos marcassem o acontecimento no Céu e na Terra? Não poderia, ao menos, ter nascido Jesus num magnífico palácio e convocado os maiores potentados da Terra para prestar-Lhe homenagens? Bastar-Lhe-ia um simples ato de vontade para que isso acontecesse...
Mas, não! O Verbo preferiu a gruta a um palácio: quis ser adorado por pobres pastores, ao invés de grandes senhores; aqueceu-Se com o bafo dos animais e a rudeza das palhas, em lugar de usar ricas vestes e durados braseiros. Nem mesmo quis dar ordem ao frio para que não o atingisse. Num sublime paradoxo, desejava a Majestade infinita apresentar-Se de forma exemplarmente humilde...! Apesar das pobres aparências Aquele Menino era a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

Feliz Natal!

Um comentário:

  1. Salve Maria
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